Eu continuo gostando mais do meu texto do que do texto do GPT. Mas tenho utilizado o aplicativo para uma série de coisas.
Eu não falo inglês, então qualquer coisa minha, em inglês, vem do GPT. E volta e meia eu olho para uma composição e penso: Isso ia ficar bom em inglês! Motivado por uma temática diferente, uma abordagem inusitada, algo mais profundo e menos estruturado do que as outras coisas que faço. Então gero a versão em inglês da letra e jogo para o Suno fazer sua mágica. Alguns resultados, eu compartilhei aqui no site.
Normalmente, eu não reflito sobre o que faço, só tenho uma ideia e executo, até onde consigo. Então, quando quero saber o que quis dizer com uma poesia ou música eu pergunto para o GPT. saca exposição, que vem com aqueles textos explicativos e só aí você entende? Nas explicações mais profundas sobre minhas IArtes, tem dedinho da IA também…
Ah, outra coisa em que o GPT é muito eficiente e útil, é separar conteúdos por temas e ordenar itens por alguma especificação, como: ordem crescente de leveza e profundidade. Sou péssimo em fazer essas categorizações e ordenamentos. Ah, bendita IA… Fora o uso em pesquisas e desenvolvimento de raciocínios, que já abordei em outras reflexões.
Então, de certa forma, o GPT está em meus textos. Mas nenhuma de minhas poesias, contos, artigos e composições é elaborada pela IA. Não por eu me julgar minha criatividade e estilo melhores do que a IA pode fazer. Mas são meus. E eu estou em todo o textos, seus pontos fortes e fracos, suas soluções boas ou ruins, sua ortografia e pontuação, por vezes errada… Minha forma de pensar, ainda não assimilada
Talvez, com a evolução da tecnologia, esses aplicativos possam aprender a pensar como seus usuários. Então os desenvolvedores de IA vão se perguntem: Porque oferecer uma ferramenta tão poderosa para manés que já foram estudados e assimilados? Fico em dúvida sobre o que essa concentração de conhecimentos e práticas podem oferecer no futuro.
Por que o Aloísio, por exemplo?
Quantas pessoas são realmente tão especiais, ao ponto de nada se igualar? A história registra a passagem de alguns pela Terra… E enterra bilhões, sem nada registrar!
Não consigo imaginar o futuro da IA. Por hora, me alegro por ela estar me motivando a pensar em arte, música e literatura, novamente. E potencializando o resultado do que faço. Mas ela está potencializando o trabalho e o resultado de qualquer um, ou só o resultado, sem trabalho algum intelectual e criativo. Qual o diferencial do que será visto como bom ou ruim, de valor ou não?
Se o resultado do trabalho depende menos do trabalho e capacidade pessoal, o que fará uma pessoa, dentro de sua área de atuação e interesse conquistar reconhecimento?
Basta olhar para este site e sua apresentação ultrapassada de conteúdos, para saber que não estou nesse caminho…
Serão as habilidades sociais e de adaptabilidade às transformações culturais e tecnológicas – que ganharam tanta relevância com o advento das redes sociais – que seguirão definindo quem alcança reconhecimento ou não? Quem é visto, curtido e compartilhado ou não? Quem ganha dinheiro ou não? Quem consegue um emprego ou não? Ou a IA trará seus próprios parâmetros, mudando tudo?
Mas se a IA pões abaixo criatividade, conhecimento, inteligência e capacidade, ao menos, por agora, é improvável que esses parâmetros sejam mais justos e inteligentes!
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